A ideia para criar esse projeto surgiu de dúvidas minhas, como jovem homossexual, de como vivem os casais homoafetivos mais velhos. Eu pouco via sobre a vida e quem eram esses LGBTs mais velhos na grande mídia, descobrindo durante a pesquisa que alguns viviam isolados em asilos e até mesmo voltavam para o armário após tantos anos conquistando o direito de se reafirmarem. Trazendo para minha realidade, quis identificar e contar a histórias de casais maduros aqui da região do litoral norte de Santa Catarina, que pouco se registra ou preocupa-se em criar políticas públicas e melhorar a qualidade de vida desta parcela

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Durante a produção, tive algumas dificuldades para encontrar casais que estivessem dispostos a falar e se expor, revelando como a região é conservadora a ponto de impedir a participação destes no meu projeto. Apesar dos pesares, consegui reunir três casais dispostos a contarem suas histórias e memórias. O que eu pude tirar de conclusão é que esses casais apenas são famílias comuns como tantas outras, como dizia Ana Lodi. Respeitar elas, nada mais é que direitos do ser humano, disse Otavio Zini. As pessoas associam caráter com sexualidade, mas não sei o porquê, indaga Laureci Leandro. No fim, recebi a resposta que precisava: há muito amor envolvido entre estas famílias a cada ano que eles envelhecem.

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Fotos Ana e Letícia: Carol Copello

Fotos Laureci e Edson: Allan Franzoi

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Agradecimentos: à todos meus amigos que me suportaram pedindo revisão nos textos, me aguentaram pedindo ajuda e ouvindo minhas reclamações e aos que embarcaram comigo nesse projeto. Ao professor Gustavo Zonta, por me ajudar a construir esse site, na procura de fontes e como orientador. Não posso esquecer da professora Vera Lucia Sommer, que me ajudou a seguir em frente com o projeto de TCC, quando eu estava perdido. Ao meu amigo Rodrigo por ter feito a logo do trabalho por um preço camarada e à TV Univali, me ajudando na captação e edição de vídeo. Por fim, gostaria de agradecer meu namorado, Lucas Albertin, por estar comigo e me apoiando sempre, às vezes até demais, massageando meu ego. Te amo!